CDR de Belmonte organizou o 8º Passeio do concelho.

Foi a oitava edição e à semelhança de anos anteriores, o balanço final foi bom, como referiu o presidente da colectividade belmontense.
Com uma participação a rondar as oito dezenas, eis que a organização esperava mais cicloturistas a aproveitar o dia magnifico. Em Dia da Mãe, o passado dia 3 de Maio assistiu logo pela manhã, pouco passava das nove horas e os cicloturistas já arrancavam do largo do Castelo, para rumar em direcção à Rua Pedro Álvares Cabral, no sentido descendente até à variante e seguir em direcção a Caria.
Ainda antes da chegada a Malpique acontecia um primeiro incidente, uma queda, mas que se veio a traduzir num incidente sem males maiores, ainda bem.

A caravana seguia bem guiada, num andamento muito superior a anos anteriores, e na travessia da vila cariense o entusiasmo já se notava nos espectadores e admiradores desta modalidade que é o ciclismo.

Aqui a caravana seguia em bom ritmo.

Num percurso idêntico ao do ano passado, a passagem fez-se pelas Ferrarias, em direcção ao Monte do Bispo, numa agradável zona agrícola do concelho de Belmonte, e também ali a recepção ao longo da estrada se notavam, pouca gente é claro, mas lá estavam os moradores a aplaudir a passagem dos cicloturistas.
No regresso à vila de Caria, também feita pela ponte de Sant`Ana, a caravana rumou ao Carvalhal Formoso, mas no que diz respeito ao troço, não se pode dizer que seja de muita formosura, nem para carros, quanto mais para bicicletas, também já começa a ser tradição aqueles quilómetros a marcarem presença há já oito edições do passeio cicloturistico do concelho de Belmonte. Também é verdade, este tipo de iniciativas servem para mostrar às pessoas de fora o que há por cá. Os que vieram o ano passado já tinham visto, para quê voltar e ver o mesmo.

Mas em relação ao convívio, nota positiva e se falamos em tradição, as Inguias sempre com a espectacular mesa com um reforço magnifico.
Depois seguia-se mais uma zona dura, a ligação a Maçainhas, com passagem pela Olas, Quinta do Meio e Quinta Cimeira foi para ajudar a desgastar o reforço das Inguias. Aqui o piso também leva nota muito negativa, perigoso até em certo sitios mais próximos da aldeia de Maçainhas.

E chegava a hora de entrar na penúltima dificuldade do passeio, com a viragem à esquerda no Ginjal.

Já se avistava a vila de Belmonte, e depois da passagem pelo Colmeal da Torre, isto é, na selecção de passagem porque o empedrado é outra dificuldade para as bicicletas de estrada, daí que muito participantes tenham preferido esperar no cruzamento com E.N. 18. O Castelo de Belmonte marcava já o ponto de chegada.

O Castelo de Belmonte ao fundo indicava a chegada já perto.

Primeiro o Castelo a dar as boas vinda e depois mais acima a rotunda da vaca captava a curiosidade de quem pela primeira vez veio a Belmonte.

Em Idanha, ainda não deve haver desta decoração pública. A equipa da ACIN ficou admirada.

A chegada a Belmonte aconteceu pela variante e subida pelo Chafariz do Castiçal, e foi também mais um momento de andamento livre, para fazer a vontade aos músculos.
Nota positiva à 8ª Edição do Passeio Cicloturistico do concelho de Belmonte, numa organização do Centro Desportivo e Recreativo de Belmonte, que juntou este ano 81 participantes, e numa grande parte almoçou também com o magnifico serviço do cozinheiro Mesquita.
Agora resta esperar pelo próximo ano e saber se pelo menos haverá alcatrão novo para os cicloturistas poderem apreciar a paisagem sem haver preocupação e meter a roda no buraco.
Parabéns à organização.